segunda-feira, 22 de julho de 2019

A GERAÇÃO Z ESTÁ CHEGANDO!

Artigo interessante do site Experience Club sobre a Geração Z e suas características!!
 
 
Está chegando o tsunami da Geração Z
Individualismo, conectividade e amadurecimento tardio transformam os "Zs" em um enigma de 2 bilhões de jovens a ser desvendado pela sociedade (e as marcas).

Depois dos Millennials, é a vez da Geração Z – um tsunami populacional que está sacudindo o mundo como nós o conhecemos. Estimado em 2 bilhões de pessoas, este grupo de jovens nascidos entre 1994 e 2009 em poucos anos será o maior público consumidor do planeta. E também a força ativa do mercado de trabalho. É uma moçada que desafia estereótipos e dita as próprias regras. Tanto que empresas, marcas, escolas e instituições tradicionais buscam respostas para aprender a lidar, entender e, principalmente, conquistar estes adolescentes e jovens adultos.
Uma massa de gente que acaba, muitas vezes, dando mais ouvido e credibilidade a influenciadores digitais, que falam de perto e com a mesma linguagem, do que para grandes corporações, campanhas publicitárias e especialistas em marketing.
“Todas as relações que eram verticalizadas, como professor-aluno, empregador-empregado, marca-consumidor e organização-cidadão, tenderam a se horizontalizar com a tecnologia. Para os jovens, no feed de notícias, uma marca compete com um amigo”, explica Luiz Arruda, diretor LATAM da WGSN Mindset, braço da consultoria de previsão de tendências WGSN que desenvolveu uma pesquisa aprofundada sobre Geração Z.
 
Zs são os jovens nascidos entre 1994 e 2009
 
O levantamento, feito em mais de 40 países, incluindo o Brasil, teve como objetivo entender valores e buscar insights. A pesquisa qualitativa entrevistou mais de 40 adolescentes (de 16 a 21 anos) ao redor de todo o mundo, da Coreia do Sul ao Reino Unido, e as descobertas foram surpreendentes.
Em vez de abordar a Geração Z como um todo, os pesquisadores identificaram que ela se subdivide em dois grupos: a Geração Eu e a Geração Nós. “Esta é a primeira geração dividida, mas que não é polarizada. Vivemos em uma época tão complexa que encontramos dois grandes ‘mindsets’, dois jeitos de encarar o mundo em contextos iguais”, conta Luiz Arruda.
De acordo com o levantamento da WGSN, o individualismo é uma prioridade para a Geração Z, considerada a mais etnicamente diversificada da história. Eles querem criar novos conceitos sociais e reformular os ultrapassados, e as marcas que fizerem o mesmo serão capazes de atrair essa geração. “Os jovens da Geração Z tendem a buscar marcas que, assim como eles, valorizam a capacidade de se autoexpressar e demonstrar autonomia. Eles não têm interesse em grifes que tentam agradar a todos e preferem aquelas que dão mais valor ao indivíduo”, aponta o estudo. (...)
 
Leia o artigo completo:
 

O PODER DA IMAGINAÇÃO - PESQUISAS CIENTÍFICAS

Foto: Márcio Fleming
 
 

Imagine: Nossas atitudes podem mudar unicamente pelo poder da imaginação

Redação do Diário da Saúde

Lugares emocionantes
 
Muitos lugares se tornam especiais ao longo de nossas vidas. Um parquinho de escola, uma igreja antiga, ou aquela esquina comum onde você deu seu primeiro beijo - antes do beijo, você nunca havia prestado atenção naquele lugar.
É como se a experiência especial que vivemos transferisse emoção positiva para o local. Nossa atitude em relação a esses lugares muda de repente - eles se tornam valiosos para nós.
Mas será que isso também poderia acontecer puramente pelo poder da imaginação, e não por experiências reais? Isso teria importantes aplicações terapêuticas, justificam Roland Benoit e Philipp Paulus (Instituto Max Planck de Ciências Humanas Cognitivas e do Cérebro), e Daniel Schacter (Universidade de Harvard).
Experimentos com centenas de voluntários confirmaram que nossas atitudes podem ser influenciadas não apenas pelo que realmente experimentamos, mas também pelo que imaginamos. E o fenômeno parece envolver a atividade em um local particular na parte da frente dos nossos cérebros, o córtex pré-frontal ventromedial.
 
Imaginação e lugares
 
Os participantes tinham que escrever o nome de pessoas de quem gostam muito e também de pessoas de quem não gostam nem um pouco, e fornecer uma lista de lugares que consideravam neutros. Mais tarde, quando os participantes estavam no aparelho de ressonância magnética, os pesquisadores pediram que eles imaginassem claramente como passariam o tempo com uma pessoa muito querida em um dos lugares neutros que elas próprias citaram.
As imagens de ressonância magnética mostraram que as atitudes dos participantes em relação aos lugares haviam mudado: os lugares anteriormente neutros que haviam sido imaginados como palco de um encontro com pessoas queridas eram agora considerados mais positivos do que no início. O mesmo resultado foi aferido com voluntários nos EUA e na Alemanha.
"Simplesmente imaginar interagir com uma pessoa muito querida em um lugar neutro pode transferir o valor emocional da pessoa para esse lugar. E nem precisamos experimentar o episódio na realidade," resume Schacter.

Imaginações negativas

Por que os pesquisadores estão interessados nesse fenômeno?
Eles querem entender melhor a capacidade humana de experimentar eventos hipotéticos através da imaginação e ver como isso se compara à vivência de experiências reais.
De acordo com Benoit, isso também é importante quando se lida com pensamentos negativos - se a esquina na qual você deu seu primeiro beijo torna-se um local emocionalmente significativo, uma esquina onde você bateu o carro pode se tornar um local que você passará a evitar por muitos anos.

"Em nosso estudo, mostramos como as imaginações positivas podem levar a uma avaliação mais positiva do nosso ambiente. Eu me pergunto como esse mecanismo influencia as pessoas que tendem a se concentrar em pensamentos negativos sobre o seu futuro, como pessoas que sofrem de depressão. Essa ruminação leva a uma desvalorização de aspectos de sua vida que são realmente neutros ou mesmo positivos?" Esta é a próxima pergunta que a equipe espera responder.
 
https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=imagine-nossas-atitudes-mudar-unicamente-pelo-poder-imaginacao&id=13463





Poder da imaginação é mais que simples metáfora, dizem cientistas

Redação do Diário da Saúde
 
 
Fazer acontecer

Todos nós já ouvimos alguma coisa do tipo: "Imagine que você passou no vestibular ou imagine-se atingindo um objetivo e isso irá acontecer." Geralmente assentimos com educação, mas no fundo achamos que falar é fácil, mas fazer nem tanto.
Mas em um novo estudo publicado no periódico científico Psychological Science, os psicólogos Christopher Davoli e Richard Abrams, da Universidade de Washington, sugerem que a imaginação pode ser mais eficaz do que pensamos em nos ajudar a alcançar os nossos objetivos.


Imaginando situações

Os resultados mostraram que o simples fato de imaginar uma postura pode ter efeitos que são similares a assumir de fato essa postura.
No experimento, um grupo de estudantes deveria procurar por letras específicas em um monitor, que estavam embaralhadas entre outras letras servindo de elemento de distração. A tarefa era encontrar as letras o mais rapidamente possível e apertar um botão quando elas fossem identificadas.
Durante a realização desta tarefa, pedia-se aos estudantes que imaginassem que eles estavam segurando o monitor com as duas mãos ou que eles estavam com as duas mãos postas às costas - foi enfatizado para que eles não assumissem essas posturas, mas apenas que as imaginassem.
Os participantes passaram mais tempo procurando na tela que eles imaginavam ter nas mãos, quando comparado com aqueles que se imaginaram com as mãos atrás das costas.


O poder da imaginação

Os pesquisadores sugerem que o ritmo mais lento do primeiro grupo de estudantes indica uma análise mais aprofundada dos itens que se encontram mais próximos às mãos. Pesquisas anteriores mostraram que nós gastamos mais tempo olhando para itens perto de nossas mãos - objetos mais próximos de nós são geralmente mais importantes do que os que estão distantes - mas este é o primeiro estudo que sugere que apenas imaginar algo próximo às nossas mãos vai levar-nos a dar mais atenção a ela.
Os pesquisadores sugerem essa descoberta indica que o nosso "espaço peripessoal" - o espaço em torno do nosso corpo - pode ser estendido para abarcar uma área que uma postura imaginada nos levaria a ocupar.


Moldando a realidade

Eles notam que pode haver vantagens em ter essa capacidade, como a determinação se uma ação é realista (por exemplo, "Eu posso alcançar prateleira mais alta?") e ajudar-nos a evitar colisões.
Os autores concluem que o presente estudo confirma "uma idéia que há muito tem sido defendida pelos palestrantes motivacionais, psicólogos do esporte, assim como o foi por John Lennon: A imaginação tem a extraordinária capacidade de moldar a realidade."


Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=poder-da-imaginacao-mais-do-que-uma-simples-metafora&id=4049

GASLIGHTING - FIQUE ATENTO A MANIPULAÇÃO NARCISISTA


 

Violência Psicológica: O Fenômeno “Gaslighting"
 
 Redação da Epicomics - por Marcelo Boero

A manipulação que faz a pessoa questionar sua própria sanidade mental
Silencioso e destrutivo, o Gaslighting é a forma de violência psicológica onde uma pessoa utiliza distorções, omissões e mentiras a fim de colocar em xeque a memória, a sanidade mental e as convicções de alguém. Vítimas do Gaslighting têm suas noções de realidade ameaçadas por constantes questionamentos e desmandos por parte de maridos, chefes e amigos que mentem e manipulam a verdade que as rodeiam. O abusador quer de toda a forma ver o sofrimento do outro e consolidar uma relação de dependência.
O termo Gaslighting teve origem no filme “Gaslight”, protagonizado por Ingrid Bergman, na qual parte da manipulação do marido para enlouquecer a esposa consistia em diminuir a intensidade da iluminação a gás da casa onde viviam. Porém, somente a partir de 1960, “a manipulação dos sentidos da realidade” ganhou o nome de Gaslighting.
O Fenômero Gaslighting foi escrito pela Ph. D. em Comportamento e Saúde Mental Stephanie Moulton Sarkis será lançado no Brasil em Abril pela Editora Cultrix. Ele traz dezenas de casos reais praticados em ambiente familiar, entre amigos, no trabalho e até por figuras públicas em exercício de suas funções e defesa de seus interesses. Com a leitura, também aprendemos a lidar com tais situações e como podemos nos livrar dessa cilada.
 
Leia o artigo completo no link abaixo:
 
Texto complementar:
"Não entre no jogo tóxico"
 

OS DESAFIOS DO CASAMENTO - Por Marcia Ap Falleiros Miranda



O casamento pode parecer para alguns um desafio, muitas vezes um problema; para outros pode representar uma oportunidade de aprender a conviver através de uma experiência transformadora.
No entanto o casamento nem sempre é considerado a melhor opção para todas as pessoas, pois algumas decidem viverem sozinhas, seja por motivos internos e/ou externos.
Existem também as que preferem a privacidade dos seus lares, e apesar de uma convivência íntima com o parceiro bem semelhante ao casamento formal, moram em casas separadas.
Outras acham importante o chamado “test drive”, morar juntos antes de se casarem formalmente, a fim de verificarem se a escolha do parceiro foi adequada.
A escolha de um parceiro ou parceira pode ocorrer por vários motivos como a atração e a idealização.
Em alguns casos a decisão de se casar pode significar a fuga de um problema, como por exemplo deixar de ser dependente dos pais; em outros casos se casar pode significar a busca de soluções e respostas, como tornar–se independente, ter vida própria com liberdade e realização.
Às vezes se casar pode ser uma decisão a partir de uma gravidez não planejada, ou para evitar a solidão ou ainda para poder estar junto a sua “alma gêmea”.
De início a vida a dois pode ser representada por um pequeno círculo que envolve duas pessoas enamoradas, depois vão surgindo subgrupos que englobam cada um ou os dois como as respectivas famílias, amigos, colegas de trabalho e posteriormente se o casal tem filhos, cria-se um novo tipo de grupo familiar...
Com toda a complexidade do relacionamento amoroso, pode-se inferir que há diferentes tipos de pessoas e vários tipos de casamentos ou seja diversas formas de se relacionar no casamento.


DIFERENÇAS X CARACTERÍSTICAS DE AMBOS OS SEXOS
As diferenças entre homens e mulheres, como no papel social, no comportamento, na fisiologia, nas crenças e nos valores, podem afetar diretamente o relacionamento conjulgal.
Podemos citar algumas das principais caracteristicas de ambos os sexos: as mulheres de um modo geral são consideradas mais “emotivas”, com atributos como percepção, intuição, imaginação, sensibilidade, enquanto que os homens são considerados mais objetivos, racionais, mais “focados”.
No amor para o homem, o aspecto físico aparece em primeiro plano de modo imediato, para depois vir a ser despertada a sua sensilibilidade.
Na mulher o aspecto afetivo-emocional demonstra-se aparecer em primeiro plano.
Na vida sexual também notamos diferenças: para o homem o “gatilho”, ou seja o primeiro estímulo está no visual, enquanto que na mulher este se apresenta geralmente através da audição e no tato.
Além das diferenças fisiológicas e psicológicas existem as sócio-culturais, pois normalmente a sociedade impõe regras que também reforçam esta forma de ser e estar no mundo, através de rótulos do tipo: “o homem é racional a mulher é emocional” , “o homem é dominador e a mulher é submissa”, “homem não chora”, “a mulher é maternal”, “mulher tem que ser delicada, cuidar do marido, dos filhos e da casa”, etc...
Na infância, a maioria das meninas são estimuladas a serem assim ao receberem bonecas, ao brincar de casinha; os meninos por outro lado recebem carrinhos, jogos e brincam de lutas e competições.
A mulher é incentivada a casar-se virgem, enquanto aos homens é permitido socialmente iniciarem a vida sexual antes do casamento.
Essas regras sociais têm se tornado mais flexíveis, no entanto alguns homens e mulheres pensam e agem dentro de padrões rígidos limitantes, ou extremamente liberais, muitas vezes guiados pela pressão ou aprovação social do contexto em que vivem.
Cabe ressaltar aqui que antes de mais nada, tanto o homem como a mulher são seres humanos, capazes de serem racionais e emotivos, em detrimento das diferenças fisiológicas, socio-culturais, psicológicas, que não sejam preconceituosas, nem limitantes, no sentido de que cada um possa ser respeitado por suas caracteristicas como seres únicos e indivisíveis.

CRISES , SEPARAÇÕES E RECONCILIAÇÕES
Quem nunca viveu uma crise no casamento ou no relacionamento a dois?
As crises podem nos mostrar o que não está indo bem na relação ou em nós mesmos, e talvez possam ser uma oportunidade para transformar a relação ou a nós mesmos.
A vida passa, mudanças ocorrem dentro e fora das pessoas , e cada vez mais rápido.
Aquela paixão inicial do casal, muitas vezes se desvanece, as discussões se tornam constantes, agressões, mágoas mal resolvidas, traições, ou mesmo quando os objetivos de cada um se tornam diametralmente opostos.... enfim a situação acaba fugindo do controle.
Quando as crises não são superadas, a separação pode ser inevitável, porém se separar nem sempre é um problema, pode ser uma solução: a libertação de uma situação limitante, constrangedora, infeliz.
Mas antes de tomar esta decisão é indicado realizar uma profunda avaliação, uma análise para que o casal não aja por impulso, mas de forma amadurecida.
Principalmente quando envolvem filhos, pois o casal manterá um vínculo mesmo depois de separados, sendo essencial que se preparem para este novo modo de se relacionar.
Existem também as separações que são seguidas de reconcialiações, onde os parceiros parecem redescobrir o valor da relação, e querem resgatá-la imediatamente.
Neste caso o indicado é a reavaliação da postura de cada um no relacionamento, para assim “recomeçar”.




A METÁFORA DO CASAMENTO-EMPRESA
O casamento pode ser comparado a uma empresa, principalmente para os executivos, sendo que o ideal seria a "liderança situacional", onde em cada situação um dos dois lidera, assim o casal aprende a desenvolver o “poder compartilhado”.
A “fidelização dos clientes” no casamento envolve ações diárias, como palavras e atitudes de afeto, admiração, respeito e consideração. Além disso, cada um pode verificar o grau de satisfação do seu cliente interno: o cônjuge; e dos clientes externos: pessoas que convivem com o casal.
A convivência do casal é refletida em todas as outras relações, principalmente com os filhos.
Deste modo são indicadas: reuniões periódicas, administração do tempo, planejamento estratégico para o lazer, as compras do supermercado, a vida sexual, o passeio com os filhos, vida social, habitos saudáveis, vida financeira, a nova lua de mel, as férias de final de ano.
Não podemos esquecer da importância da valorização do capital humano, onde o compartilhamento de conhecimento e informações seja uma constante troca atráves do diálogo. Nesta ótica o casal desenvolve metas, como por exemplo “melhorar o modo como nos comunicamos”, estabelecendo o modo como cada um pode colaborar e se comprometer: “o que podemos fazer e como vamos fazer.”



SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO
"... Então ver-te-ei com os teus olhos e tu ver-me-ás com os meus." (J.L.Moreno)

Neste trecho de Jacob Levy Moreno, criador do Psicodrama, uma das linhas psicoterápicas, nos mostra como é se colocar no lugar do outro, também chamada de inversão de papéis. Esta capacidade de inverter os papéis é importante não apenas para a vida a dois , como para qualquer relacionamento. Percebemos como fica mais fácil se relacionar, quando percebemos a situação sob o ponto de vista da outra pessoa.


DESEJO DE SER INTEIRO: UMA JORNADA COMPARTILHADA
Outro aspecto que envolve o casamento é o chamado romantismo, traduzido através daquele "frio na barriga", o "brilho nos olhos", aquela paixão que sempre renovada se transforma em uma "chama" que desejamos manter acesa.
O casal pode se permitir vivenciar momentos românticos de modo agradável e saudável.
No entanto o "romantismo" por si só pode não ser suficiente, pois preconiza a união de duas metades, em oposição a um casamento como um "vínculo transformador", onde verificamos uma aliança entre "duas pessoas inteiras", onde cada cônjuge apresenta sua identidade própria, tendo assim necessidade de se diferenciar dentro da relação.
Deste modo podemos considerar que o casamento pode vir a ser um caminho para a transformação pessoal, do casal e da familia, através de um relacionamento funcional diante dos desafios da realidade do dia a dia, onde uns se distinguam dos outros, onde haja "o encontro de pessoas inteiras".

Quando o casal quer transformar o relacionamento, algumas atitudes são mais indicadas:
- Favorecer o diálogo: o compartilhamento de idéias, de pontos de vista.
- Inversão de papéis: se colocar no lugar do outro
- Promover momentos "românticos" através de encontros semanais: um ou dois dias de namoro, um jantar a luz de velas, um cinema, uma caminhada juntos ou outro programa interessante.
- Gentilezas, cordialidades, gestos de carinho sempre que for possível:abrir a porta do carro, comprar o perfume que ele gosta, trazer flores no aniversário dela, etc..
- Abertura para falar sobre sexo, necessidades, desejos e fantasias de cada um.
- Ficar próximos em alguma atividade pelo menos 30 minutos por dia
- “Não deixar virar irmão.”: Que a convivência do dia a dia não desgaste o relacionamento entre homem e mulher.
- Se atualizar: acompanhar as descobertas de cada um: aquela pessoa que você conheceu quando começou a namorar se transforma a cada dia, é importante ambos se reconhecerem periodicamente
- Trocar informações sobre metas, sonhos e planos para o futuro.
“O que eu quero? Como estou? Para onde vou?” “O que você quer? Como você está? Para onde vai?” “O que queremos? Como estamos Para onde vamos”
- Conectar-se consigo mesmo: para estar bem com os outros é preciso estar bem consigo mesmo, se auto conhecer, desenvolver auto estima, auto respeito, se conectar: “encontrar aquele lugar tranquilo dentro si, para assim estar plenamente com o outro.”


Neste ponto de vista o casamento não se resume em se buscar no outro uma parte que falta, mas despertar o desejo de ser completo, de ser inteiro, de ser pleno: uma jornada a ser compartilhada.
Ver além dos problemas, dos obstáculos, desvendar as possibilidades, as soluções, os recursos, as capacidades, as competências, as potencialidades, ampliando assim a percepção de si, do outro e da família como um todo.


Marcia Ap Falleiros Miranda
Psicóloga, Master em PNL, Consultora em RH e Coach, formação ICI - Integrated Coaching Institute
Psicoterapia individual, casal e familiar. Life Coaching e Executive Coaching.
Consultório: Rua José Maria Lisboa 1326, Jardins - São Paulo - SP
Contato: (11) 93948974E-mail: marciafalleiros.psicologa@gmail.com
Site: http://www.marciafalleirospsicologa.blogspot.com/

EMPREGABILIDADE - MARCIA FALLEIROS

DICAS SOBRE EMPREGABILIDADE


O conceito de empregabilidade surgiu no Brasil na década de 90, originado do termo inglês “employability”. Ele consiste na capacidade de uma pessoa de estar empregada, se adequar às novas exigências e demandas do mercado, estar atualizada diante das novas tecnologias e acompanhar as constantes mudanças que afetam diretamente as relações de trabalho de um mundo cada vez mais globalizado.

O profissional de hoje precisa se preocupar com o modo como conseguirá um emprego e, principalmente, em como assegurá-lo, conquistando novos mercados e tornando-se, assim, um profissional indispensável para qualquer empresa, conforme afirma Chiavenato em seu livro “Como Vencer a Corrida para o Emprego”.

As empresas procuram profissionais que agreguem valor. Em um mercado competitivo, elas escolhem os melhores candidatos para fazer parte de sua equipe, aqueles que apresentam competências e habilidades como: qualificação, criatividade, inovação, flexibilidade e capacidade em trabalhar em equipe. A questão não está apenas em conseguir um emprego, mas garantir a empregabilidade, ou seja, ser empregável.

A seguir algumas dicas:
- Seja ético e leal;
- Qualifique-se, cuide de sua carreira, aperfeiçoe-se sempre;
- Faça pela empresa ao invés de esperar que ela faça por você;
- Enfrente os desafios, seja proativo;
- Procure solucionar problemas;
- Foco no cliente interno e externo;
- Transparência e credibilidade;
- Busque a realização profissional e não apenas o salário;
- Aprenda a dar e a receber feedback;
- Assuma as suas responsabilidades e falhas;
- Seja flexível, criativo e inovador;
- Favoreça a empatia nos relacionamentos;
- Trabalhe em equipe: sinergia;
- Compartilhe informações e conhecimentos;
- Coloque-se no lugar da outra pessoa;
- Respeite as diferenças;
- Comunique-se;
- Aprenda a ouvir;

E quais são essas exigências na hora de procurar um emprego? Como se portar em uma entrevista? Como desenvolver a carreira?
Focalizaremos a seguir os principais temas envolvidos na procura de um emprego.

Realização profissional – Procure fazer o que você gosta, dentro de seu perfil profissional, de suas preferências, de suas competências, habilidades e talentos, mas conheça a realidade e as necessidades do mercado atual. Supere os obstáculos, descubra, desenvolva o seu potencial e caminhe na direção dos seus objetivos.

Marketing pessoal – É o que você transmite e revela, através da forma como se apresenta, do modo como fala, da sua aparência, do seu comportamento, e principalmente de sua atitude. Para o escritor Mario Persona, existe uma regra de ouro: ‘faça aos outros o que quer que façam com você’.

No item aparência utilize o bom senso. Dependendo de sua área de atuação, procure assimilar o modo como as pessoas bem sucedidas daquele ramo de atividade se vestem. Algumas regras gerais: cuidados com higiene, cabelos, unhas, dentes, uso de desodorantes sem cheiro etc. Atenção homens: a barba, os cabelos e o bigode devem estar aparados. As mulheres devem ter cuidado com a pele, unhas e cabelos (se forem compridos, prenda-os), a maquiagem deve ser suave, evitar perfumes fortes, decotes, roupas transparentes, mini saia, acessórios extravagantes (como brincos grandes) ou cores chamativas. Geralmente o vestuário mais indicado é formal e discreto, de cores neutras. Sapatos e meias merecem uma atenção especial, como indica Daniela Diniz da Revista VOCÊ S/A.
Procure construir uma imagem positiva e otimista, observe no seu dia a dia como as pessoas avaliam o modo como você se veste, a sua postura, a forma como se comunica e faça as modificações pertinentes.
Trate bem todas as pessoas de qualquer nível hierárquico, utilize: Bom dia, Por favor, Obrigado, Com licença e Desculpe. Colabore sempre que for possível. Evite emitir comentários negativos sobre os outros. Seja pontual, responda e-mails, retorne ligações, anote tudo. Use agenda.

Currículo – É o seu cartão de visitas. Deve ser muito bem elaborado, organizado, objetivo e abrangente, contendo informações verdadeiras e significativas. Apresente-o de preferência em uma só folha, ou no máximo duas, pois desse modo facilita a visualização dos selecionadores. Procure valorizar a sua experiência. Dê visibilidade ao seu currículo, busque meios adequados para divulgá-lo como anúncios, sites de empregos, de recolocação ou consultorias de recrutamento e seleção.

Autogerenciamento de carreira – Refere-se à preparação e qualificação profissional. Envolve autoavaliação de seu desempenho, a busca de diversificação dos seus conhecimentos e de suas áreas de atuação, o que significa ampliar as possibilidades profissionais. Fique atento a todos os feedbacks que recebe. No mundo globalizado, as informações se transformam com uma velocidade incalculável, portanto atualize-se. Faça cursos, leia jornais, mantenha-se informado e aprenda a falar mais de uma língua.

Networking - É através da rede de relacionamentos profissionais e sociais que você pode obter conhecimentos e informações. Para tanto, é importante que você valorize cada vez mais os seus contatos com as pessoas, pois é através delas que você poderá obter melhores resultados para a sua empregabilidade e também para a sua vida. Geralmente nos fechamos nos grupinhos conhecidos, no entanto, é enriquecedor ter uma ampla rede de relacionamentos pois as oportunidades podem surgir destes contatos. Participe de eventos, comunidades, cursos, reuniões, congressos e acrescente em sua agenda periodicamente um novo contato.

Relacionamentos interpessoais – Desenvolva contatos harmoniosos com as pessoas que possam colaborar para o alcance de metas individuais e conjuntas, respeitando as diferenças de cada um. Aperfeiçoe a sua capacidade de comunicação, aprenda a trabalhar em equipe. Use a palavra “nós”. Almeje a sinergia e a troca de conhecimentos, compartilhe.

Hábitos saudáveis – Tenha hábitos alimentares saudáveis, faça exercícios físicos e busque o equilíbrio emocional. Invista na sua qualidade de vida. Cuide bem de sua vida pessoal como lazer, família e amigos.

Entrevista – Quando você é chamado para uma entrevista, isso significa que você passou na primeira etapa: a análise do currículo. Então anime-se, mas prepare-se, procure ter uma boa noite de sono e alimentar-se adequadamente. Tenha em mente uma visão geral do seu perfil, de suas qualidades, experiências e realizações que poderão ser um diferencial. Pesquise sobre a empresa, entre no site. Seja pontual, ou melhor, chegue 15 minutos antes, se for atrasar, avise e procure ser cordial com todos. Mantenha a calma ao ser apresentado ao selecionador, olhe nos olhos e evite aperto de mão muito forte ou muito fraco. Cuide da aparência nos aspectos do marketing pessoal, citados anteriormente. Observe a sua postura ao sentar, nem muito tensa e nem muito relaxada, o corpo fala, portanto demonstre interesse e segurança na entrevista. Jamais use gírias, seja objetivo ao responder as perguntas, fale a verdade sobre a sua vida profissional, enfatizando os aspectos positivos de sua experiência, evitando falar mal do antigo empregador ou de ex-colegas. Não masque chicletes, não use óculos escuros e nem fume. Desligue o celular. Seja formal, sem piadas ou gestos exagerados.

Se não der certo, faça uma auto avaliação, procure aprender com os erros o máximo possível, aperfeiçoando o que puder, qualifique-se e vá em frente em busca de novas oportunidades.


Márcia Ap. Falleiros Miranda
Psicóloga
http://marciafalleirospsicologa.blogspot.com/

Referências:
BRIDGES, William. Um mundo sem empregos – Jobshift. São Paulo Editora Makron Books,
CHIAVENATO, Idalberto Chiavenato – A Corrida para o Emprego. Editora Markron Books
HART, Rupert. - Networking Eficaz para o Sucesso. Editora Clio
http://www.eps.ufsc.br/teses98/ester/index.html acesso em outubro de 2007.
MINARELLI, José A. Empregabilidade: Como Ter Trabalho e Remuneração – Editora Gente.
MINARELLI, José A. Networking - Como Utilizar a Rede de Relacionamentos na Sua Vida e na Sua Carreira – Editora Gente
PERSONA, Mario - Marketing de Gente e Marketing Tutti Frutti. Editora Futura. http://www.mariopersona.com.br/
VOCÊ S/A - Revista você s/a. Artigo: 8 Truques para um visual nota 10- Daniela Diniz
Disponível em < http://vocesa.abril.com.br/evolucao/aberto/ar_213566.shtml > acesso em outubro de 2007.